Medicina Personalizada

O caminho está na identidade
Na Roche, nós acreditamos que a medicina personalizada pode transformar a vida dos pacientes, prestando cuidados adaptados ao indivíduo e, assim, ajudando a prevenir, diagnosticar e tratar os pacientes com mais eficácia e agilidade.

Como funciona a MP?

Pacientes que sofriam de diversos tipos de doenças eram tratados com os mesmos medicamentos, deixando aos médicos o desafio de descobrir porque alguns pacientes respondiam e outros, não.

Os cientistas começaram a compreender, identificar e diagnosticar doenças a nível molecular. O câncer, por exemplo, não é uma só doença, mas o resultado de inúmeras mutações genéticas. Hoje, sabemos que existem 250 a 300 tipos e subtipos de câncer.

A abordagem terapêutica sofreu uma mudança fundamental. Os médicos podem identificar os fatores determinantes da doença a nível molecular e, portanto, conseguem prever melhor qual será o grau de resposta do paciente ao tratamento. Com a ajuda de recursos e testes de diagnóstico sofisticados, alterações genéticas específicas ou outras disfunções podem ser detectadas e tratadas.

Mas nosso entendimento da medicina segue crescendo. Por exemplo, apenas começamos a aprender o que causa doenças como o mal de Alzheimer. Além disso, a experiência de milhões de pacientes na prática clínica diária é registrada em papel, armazenada em arquivos e ainda pouco explorada para entendermos como e se os tratamentos podem melhorar.

Na era da tecnologia digital, seremos capazes de adequar cada vez mais o tratamento médico às necessidades dos indivíduos e de pequenos grupos de pacientes. Poderemos registrar, armazenar e analisar uma maior quantidade de informações, para aprender como as doenças se manifestam e como os pacientes as vivenciam no dia-a-dia. Aliada a um entendimento mais profundo da ciência molecular e a novos métodos de diagnóstico, essa evolução mudará de forma radical o modo como pesquisamos, desenvolvemos, aprovamos e custeamos os medicamentos, e ainda, como os pacientes e seus médicos decidirão se, quando e como tratar suas doenças.

Empregar testes de diagnóstico como(Com a biópsia líquida, os médicos precisam apenas coletar o sangue do paciente para conseguir as informações necessárias para diagnóstico e tratamento.) é útil para encontrar alterações genéticas específicas ou(Os biomarcadores são indicadores mensuráveis de algum estado ou condição biológica.) nos tecidos dos pacientes, de modo a entender a origem molecular da doença.

Assim como uma doença pode ter múltiplas e diferentes causas, os cientistas podem distinguir entre diferentes subgrupos de pacientes.

Desenvolvimento de uma terapia-alvo.

Melhor recrutamento de pacientes para estudos clínicos.

Identificar biomarcadores, desenvolver um medicamento e testes de diagnóstico para detectar e corrigir uma disfunção do organismo.

Evidências de medicina personalizada servem de apoio à uma aprovação precoce por órgãos reguladores.

O que está mudando?

Da busca pelo sítio primário da doença no corpo

para a compreensão da causa de uma doença a nível molecular

Da tentativa e erro

ao aprendizado contínuo com base no diagnóstico e na experiência de cada paciente

De um mesmo medicamento para diferentes perfis de indivíduos

para decisões terapêuticas pautadas na peculiaridade de cada paciente

De registros em papel

para um circuito digital com compartilhamento de informações entre a prática clínica e a pesquisa

  • Mais confiança, com maior probabilidade de sucesso

  • Menos tratamentos, efeitos colaterais e custos desnecessários, devido à decisões mais assertivas sobre se, quando e como tratar

  • Mais confiança, com maior probabilidade de sucesso

~ 50% dos pacientes são BRAF-positivo

15 – 20% dos pacientes são HER2-positivo

10 – 30% dos pacientes são EGFR-positivo e mais de 8% são ALK-positivo

Hepatite B, hepatite C, HIV

16 – 22% dos pacientes são HER2-positivo

As terapias-alvo são pautadas nas causas moleculares da doença. Isso significa que elas atuam com base na presença de biomarcadores e de testes de diagnóstico complementares que indicam mutações ou expressões genéticas no tecido do paciente. Por exemplo, no passado, o câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) era diagnosticado simplesmente como CPCNP. Hoje, sabemos que há mais de 12 mutações genéticas envolvidas nesse tipo de câncer. Por isso, a detecção de biomarcadores por meio de testes de diagnóstico permite um tratamento mais direcionado, beneficiando os pacientes.

Até o ano 2000
Hoje

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