A ideia é defendida por uma equipa de investigadores da Fundação Champalimaud que conquistou um dos prémios do
A Neuro-Headset, que conquistou o 3ª prémio, pretende otimizar o tratamento de doenças neurológicas. Parte do pressuposto de que é cada vez mais importante monitorizar os doentes durante o seu dia-a-dia, para progredir no conhecimento e na otimização do tratamento de doenças neurológicas comuns, como a doença de Parkinson.
A ideia central consiste em desenvolver um dispositivo portátil que permita recolher dados fisiológicos para otimizar o tratamento e prevenir a mortalidade evitável.
Um dos exemplos foca-se na doença de Parkinson, para a qual ainda não se descobriu nem causa nem cura. A Neuro-Headset pretende precisamente ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e dos seus familiares.
Ainda em fase de prototipagem, a equipa de investigadores está a desenvolver o produto para que ele possa entrar na primeira fase de testes.
Romain Ligneul e Daniela Domingues admitem que é necessário investimento para tornar o produto eficiente e completo, para permitir que esteja disponível para todos os doentes neurológicos.
E é também aqui que programas como o Building Tomorrow Together são sentidos como essenciais:
Os dois investigadores envolvidos na Neuro-Headset elogiam o desenvolvimento recente da neurociência em Portugal, que tem registado progressos assinaláveis, como demonstram os novos centros de investigação e disciplinas próprias nos currículos académicos.
Contudo, o crescimento noutras partes do mundo tem sido bastante mais acelerado e Portugal precisa de continuar o seu reforço de investimento nesta área.
Daniela Domingues e Romain Ligneul congratulam-se com o investimento da Roche neste programa de neurociências e deixam um apelo:
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