“Não tenho tempo”; “De certeza que não é nada”; “Não tenho sintomas”; “Da próxima vez pergunto ao médico”... As razões para adiar a consulta e a participação nos rastreios do cancro da mama são muitas e variadas. Todas podem custar vidas.
Em outubro, Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama, a Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) deixa o apelo, "Olhe para Elas, Olhe por Elas", que serve de mote a uma campanha com um objetivo simples: sensibilizar as pessoas para a importância de assumirem um papel activo na luta contra o cancro da mama.
Adelaide Sousa, Lídia Franco, Ricardo Carriço e Vanessa Martins dão a voz a esta mensagem, num vídeo que reforça a importância da informação, rastreio e diagnóstico precoce, filme que será partilhado nas redes sociais e no site da LPCC.
Os números ajudam a justificar esta mensagem. Sabe-se que uma em cada 11 mulheres em Portugal terá cancro da mama ao longo da sua vida, o tipo de cancro que apresenta a maior taxa de incidência no nosso país. Todos os anos, as estatísticas dão conta do surgimento de mais de 6.000 novos casos.
“Sabemos que, no caso do cancro da mama, quando diagnosticado precocemente, cerca de 90% dos casos têm um desfecho positivo . É por isso, muito importante, que as pessoas tenham esta consciência e que, cada vez mais, assumam um papel ativo na sua saúde. Devem informar-se, comparecer aos rastreios e consultar os profissionais de saúde sempre que tiverem alguma dúvida. A mensagem que deixamos, no âmbito desta iniciativa é a de que cuidem de si. Olhem para elas, olhem por elas”, explica Prof. Doutor. Carlos Freire de Oliveira, Secretário Geral da LPCC.
No âmbito do Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama, que se assinala em outubro, a LPCC apresenta publicamente o vídeo que ilustra a campanha, apelando à partilha do mesmo, através das redes sociais, para que a mensagem de sensibilização e informação possa chegar ao maior número de pessoas possível.